Respire fundo.
Agora, como dizem os brasileiros, relaxe e goze…

Só mais esta. A seguir já lhe conto tudo. Ou quase…
Porque para lhe contar tudo tinha de ser aquela que está na piscina. E não sou!
Ela é mais nova, mais magra, mais gira, mais rica, mais tudo do que eu.
Como é que eu sei? Porque ela esteve no Soneva Jani, nas Maldivas, e eu não. :-((((((((

Prometo que é a última fotografia aérea antes de entarmos em casa. Sim em casa, no paraíso…

Isto de escrever sobre estes sitíos sem lá ter estado tem de acabar…
Até porque não é nada a mesma coisa. Se eu lá tivesse passado uns bons dias este post era muito mais informativo, muito mais elaborado, muito mais… Ouviu senhor diretor do Soneva Jani? Got the message?
Mas vamos lá, então, tentar descrever em palavras (porque as imagens falam mesmo por si) este resort.
Soneva Jani reinventou a noção de luxo nas Maldivas sem quebrar o seu compromisso com a sustentabilidade. Aliás a cadeia Soneva (dona de vários hotéis, todos m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s) é conhecida por ter um pacto sério com o ecoturismo e com o “luxo inteligente”.
A viagem de hidroavião de Male até à ilha de Medhufaru, no Atol de Noonu, demora 35 minutos. Mas podia até demorar mais tempo, porque sobrevoar as Maldivas é das visões mais bonitas, mais próximas do paraíso, que se pode ter nesta vida. Acreditem em mim porque que já lá estive três vezes, uma delas num hotel de sonho. Um dia destes conto-vos…
Apesar de ter aberto há pouco mais de um ano, o Soneva Jani já ganhou uma série de prémios: o de “melhor resort no Oceano Índico”, o de “resort mais sustentável”, com elogios como “o mais ‘hot'” e “mais inspirador”, etc… Nada que surpreenda, conforme a amostra junta…
Quando somos “apresentados” à nossa casa no paraíso, perguntas tipo “como abro o telhado retrátil em cima da cama para ver as estrelas?”, ou “como ligo a água do escorrega privado para poder deslizar até ao mar?”, são as mais frequentes. É fácil perceber porquê. Não é todos os dias que dormimos numa cama XXL vestida com lençois do melhor algodão egípcio existente no mercado, debaixo de um teto de abrir; muito menos estamos habituados a ir parar a um mar quente, azul turquesa, povoado de peixes de todas as espécies e cores, a escorregar desde o nosso terraço de deck (dono de uma piscina salgada só para nós!)…
A praia, numa ilha deserta um pouco a norte, feita de uma areia que mais parece pó de talco, é ideal para banhos de sol, natação e snorkeling. De fácil acesso – pode ir desde a sua casa em cima da água até lá, a pé ou de bicicleta, pelas passadeiras de madeira existentes – tem serviço durante todo o dia por isso, depois de instalado, pode deliciar-se com um prato de fruta, uma flute de champanhe ou até mesmo, se lhe apetecer (why not?!), uns camarões grelhados.
(Acho mesmo que se eu lá tivesse estado, este post era muito mais emotivo, cheio de ais e uis, conforme os azuis por onde passasse, os camarões que comesse e os luxos que fosse descobrindo. Acompanhado de vinte Insta stories por hora, claro!)
Soneva Jani tem todas as características tipícas da cadeia Soneva, incluindo um Spa, um centro de mergulho, um observatório, um playground infantil, jardins orgânicos e um Cinema Paradiso ao ar livre. É o primeiro “cinema silencioso” nas Maldivas, já que os hóspedes recebem auscultadores Bluetooth para assistirem aos filmes sem incomodar a vida selvagem da região…
O resort serve cozinha internacional em cinco restaurantes diferentes e tem um salão de chocolate, sorvete e charcutaria da Soneva, iguarias grátis para todos os hóspedes.
Antes de acabar este texto fui aqui à papelaria perto de minha casa e comprei o Euromilhões. Gastei €10 euros na esperança que me saiam alguns milhões para, assim, ter 3.000 euros para pagar, por noite, na casinha mais barata do Soneva Jani. Sem direito sequer a pequeno-almoço…
Mas sinto que desta é que me vai sair! Se a minha intuição estiver certa (confesso que não é a primeira vez que me falha!) faço aqui um sorteio e levo muitos de vocês comigo. Combinado?
FG