Já foi a Vale do Gaio? Não? Então vá. Mas vá M-E-S-M-O.
Antes de lhe dizer mais veja bem estas imagens!
Agora que já percebeu o título deste post (Vale do Gaio fica a 1:15h de Lisboa, perto de Álcacer do Sal), tenho de, antes de mais, dizer que sou amiga dos donos do “paraíso”. Sorte a minha, eu sei… Mas como acho que todos deveriamos ter acesso ao Éden decidi partilhá-lo com quem ainda não o conhece.
Acabei de chegar de um fim-de-semana fantástico em Vale do Gaio, que, como já disse, para quem mora em Lisboa, fica bem perto. Mas a distância é indiferente. Depois de lá passarmos uns dias, percebemos que mesmo que tivessemos de fazer muito mais quilómetros compensaria.
Tinha lá estado a almoçar (não fiquei a dormir) há muitos anos, pouco depois de a Claudia e o Vasco terem inagurado o hotel. Agora voltei para passar o último fim-de-semana e não há nada que vos possa dizer de que não tenha gostado. Aliás, a bem da verdade, há uma coisa: ter saído de lá com mais um quilo porque o Vasco Gallego (dono de Vale do Gaio e também do restaurante XL, em Lisboa) é um gourmet exímio e a ementa do restaurante é simplesmente irresistível. Conclusão: estou quase a enlouquecer a pagar “os pecados da mesa” com os próximos dias a ingerir apenas liquidos! Não fora ter vivido estes últimos dias no paraíso e estar ainda inebriada pela paisagem, pelas cores, pelo silêncio, e acho que já estaria mesmo louca!
Aqui fica, então, a primeira dica: faça dieta antes de ir para (ou a) Vale do Gaio. Depois, lá, não se coíba de nada e experimente tudoooooo! Se é, como eu, dos que sofrem com culpa, para minimizar os estragos, a seguir ao almoço, pode ir dar uma volta de canoa pela barragem e remar, remar, remar. É um passeio lindo que alivia a consciência depois de um repasto de delícias e exageros!
Os interiores do hotel Vale do Gaio coincidem, em beleza, com a paisagem que o envolve. Por ali a natureza tem mesmo a mão de Deus, mas o hotel, todo ele, tem a mão e a alma da Cláudia e do Vasco e, acredite, todos os pormenores fazem a diferença. Das centenas de velas que criam um ambiente mágico ao Rodolfo, um labrador pachorrento que faz quase de porteiro de Vale do Gaio, tudo é bonito, nada agride o olhar, tudo é perigosamente acolhedor. Digo perigosamente porque queremos ficar e ficar e ficar.
Falta-me ainda dar nota 10 aos quartos. O meu tinha uma varanda linda sobre as águas tranquilas da barragem, uma cama king size muito confortável, televisão com Sport TV (que evitou uma crise conjugal dando a oportunidade ao o meu marido de assistir ao Benfica/Paços de Ferreira) e um duche daqueles poderosos, que nos atinge com a mesma força de tudo o resto em Vale do Gaio, fazendo com que seja impossível esquecê-lo. Ao duche e ao hotel. Para sempre.
FG