Escrevo este post acabada de chegar de dois dias na Disneyland em Paris.
Esta foi a 4ª vez que estive em parques do Mickey. A minha estreia foi há 30 anos, na Disneyland da California, tinha o meu filho Tomás 3 anos. Depois, porque ele de pouco ou nada se lembrava, levei-o, uns anos mais tarde, à, então, recém-inaugurada, Eurodisney.
Quando as minhas filhas nasceram fiz exatamente a mesma asneira: levei-as pequeninas, uma com 4 anos e a outra com 2. Conclusão: No último Natal pediram que lhes oferecessemos uma ida à Disneyland porque não se lembravam de nada…
Esse presente de Natal foi concretizado agora, no Carnaval e a razão deste post é, muito mais do que falar da magia da Disney, aconselhar todos os pais a terem calma e não levarem os filhos cedo demais. Caso contrário, podem escrever, vão ser massacrados para lá voltar… E ainda que seja sempre um programa divertido em família, não é barato e é cansativo (nada cansa mais do que filas e elas começam ao pequeno-almoço, prolongam-se por todo o dia e acabam à hora de jantar!).
As imagens que se seguem estão separadas por dez anos. Dez anos de mudanças no mundo e em nós…
Claro que, como já disse, ir à Disneyland é sempre um bom programa para fazer em família, mas não sei se por já lá ter ido várias vezes, se pela evolução tecnológica destes últimos anos, senti que a terra do Mickey está a precisar de um update. Aliás, não sei se essa atualização não estará em curso porque estavam muitas atrações fechadas, acredito que para reabrirem na Páscoa, aquando da celebração dos 25 anos da Disneyland Paris, com nova alma.
Outro conselho que dou (como quase veterana nestas lides) é o de ficar hospedado perto do parque. Nós ficámos no Newport Bay, um hotel 4 estrelas, recentemente remodelado, a 10 minutos a pé da entrada da Disney e com tranferes de 15 em 15 minutos. Comparando preços e serviços acho que foi uma boa opção.
Tenho de confessar que, infelizmente, as minhas filhas sairam a mim no que toca a limites de adrenalina. Têm medo de qualquer montanha russa com um looping por isso o meu marido ficou sem companhia para visitar a Hollywood Tower ou para dar uma volta nos carris do Indiana Jones… Mas, a avaliar pelo seu entusiasmo, são experiências que valem a pena…
Voltando ao que me levou a escrever este post, a idade certa para levarmos os nossos filhos à Disney é, a meu ver, entre os 6 e os 12 anos. Por um lado, mais pequenos (perto dos 6, 7 anos), vibram mais com toda a magia daquela terra encantada e as expressões de surpresa são impagáveis; por outro, mais velhos, usufruem de muito mais atrações e vão, certamente, recordar-se da viagem para sempre.
Uma coisa é certa: mais ano menos ano, bom mesmo é levá-los quando ainda são crianças.
FG